Desde o início da guerra civil na Síria, tanto as forças do governo quanto grupos rebeldes foram responsáveis por uma onda de violência que assola os rincões do país, há mais de dois anos, e faz da população civil a maior vítima do conflito. Os confrontos entre o Exército e os opositores já deixaram milhares de sírios mortos, feridos e desabrigados.
Decapitações, estupros, tortura e execuções sem julgamento ocorrem todos os dias. Nas imagens a seguir, conheça as atrocidades cometidas na As tropas do governo retomaram em 5 de junho a cidade de Qusair, até então um reduto rebelde, após uma ofensiva de três semanas. Apesar de ser uma importante vitória para o governo, imagens mostram que a cidade está abandonada e que grande parte dos edifícios estão destruidos devido às ofensivas do Exército.
A ONU pediu acesso imediato à região para levar ajuda à população civil
Qusair era geograficamente importante para os grupos opositores, por estar localizada próxima da fronteira com o Líbano e da cidade de Homs, ainda sob domínio rebelde.
Imagens divulgadas pela agência oficial do país, Sana, mostram os corpos de vários rebeldes mortos em confronto por tropas do ExércitoAtualmente, um terço da população síria, 6,8 milhões de pessoas, necessitam de ajuda para sobreviver, sendo que 1,6 milhão residem como refugiados nas nações vizinhas e 4,2 milhões sobrevivem como deslocados internos no interior do país, segundo dados da ONU Especialistas em conflitos internacionais também dizem ser inevitáveis as mortes de inocentes durante um confronto que acontece em zonas povoadas, como as cidades sírias.
Na imagem acima, um homem aguarda por atendimento médico, após sua casa ter sido atingida por dois morteiros, em 26 de maio deste ano, na cidade de BeiruteMais de 80 mil pessoas, metade delas civis, morreram na Síria desde o início da revolta contra o regime do presidente Bashar al Assad, em 2011, segundo Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). A revolta também deixou 4,2 milhões de deslocados e 1,4 milhão de refugiados
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